Zona de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1985 - 1997 (Produção)
Nível de descrição
Dossiê
Dimensão e suporte
01 caixa de arquivo
Zona do contexto
Nome do produtor
Entidade detentora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Dossiê: Bancos Sulbrasileiro e Habitasul
Correspondência recebida na mobilização contra intervenção nos bancos Sulbrasileiro e Habitasul.
Período: 1985.
Clipagem campanha pela recuperação dos bancos Sulbrasileiro e Habitasul.
Período: 1985
Dossiê: Banco Meridional
Correspondência recebida na mobilização contra privatização do Banco Meridional.
Período: 1991-1997.
Acordos coletivos Banco Meridional.
Período: 1990-1996.
Correspondência recebida da Comissão Especial Sistema Financeiro Nacional - Banespa e Meridional.
Período: 1992.
Avaliação, selecção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
Zona de condições de acesso e utilização
Condições de acesso
Condiçoes de reprodução
Idioma do material
Script do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Zona de documentação associada
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Zona das notas
Nota
O Banco Meridional, também conhecido como Banco Meridional do Brasil, foi criado através da Lei nº 7.315, de 24 de maio de 1985, tendo como sede Porto Alegre (RS). Originalmente, era uma sociedade de economia mista federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, e resultado da união dos bancos Habitasul e Sulbrasileiro que estavam sob intervenção do Banco Central do Brasil, sob enorme risco de liquidação das duas instituições.
A campanha contra a privatização do Banco Meridional foi uma luta liderada por sindicatos de bancários e outras entidades no Rio Grande do Sul, especialmente o SindBancários de Porto Alegre, entre as décadas de 1990 e 2000. O banco foi privatizado em 1997, sendo vendido ao Grupo Bozano, Simonsen, que posteriormente o repassou ao Santander. A luta contra a privatização envolveu manifestações, ocupações e greves, com o objetivo de manter o banco como estatal e preservar os empregos e direitos dos trabalhadores.
O Banco Meridional foi vendido num leilão de privatização na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, no dia 4 de dezembro de 1997. Com a venda, a ex-estatal passou a ser a primeira instituição financeira vendida, abrindo precedente para a venda também das estatais federalizadas como o Banco do Estado de São Paulo S/A (BANESPA; privatizada em 20 de novembro de 2000), Banco do Estado de Goiás S/A. (BEG; privatizada em 4 de dezembro de 2001), Banco do Estado do Amazonas S/A (BEA; privatizada em 24 de janeiro de 2002), Banco do Estado do Maranhão S/A (BEM; privatizada em 1 de fevereiro de 2004) e Banco do Estado do Ceará S/A (BEC; privatizada em 21 de dezembro de 2005).
Com a compra, o novo controlador (Banco Bozano Simonsen), resolveu mudar o nome do banco para Banco Meridional S/A, conforme decidido em Assembleia Geral Extraordinária, ocorrida em 30 de dezembro de 1998.
Em 19 de janeiro de 2000, o Banco Santander compra o Banco Meridional S/A e o Banco Bozano Simonsen pelo valor de R$ 1.500.000.000,00 (um bilhão e quinhentos milhões de reais), equivalente a US$ 850 milhões de dólares, na cotação da época.[1]
Através da Assembleia de Acionistas, publicada no Diário Oficial do Rio Grande do Sul de 13 de julho de 2000, o Banco Santander muda a razão social de Banco Meridional S/A para Banco Santander Meridional S/A.